Rainha você se foi,
não se despediu,
não lhe vi
pela última vez.
Era tão pequeno,
nem tive seu aceno,
mas vou aqui.
Caminhando nessa estrada,
cheia de surpresas,
mais ou menos
a metade percorrida.
Aprendendo, ensinando,
encarando as curvas,
com certa destreza.
Quando algum dia,
desligar- me da matéria
e lhe encontrar,
em outro plano.
Quero lhe venerar,
esquecer do tempo,
valorizar os momentos,
em teu colo a viajar.
Amor materno,
é o mais profundo,
é presente não importa
aonde estamos.
Ele nos fortalece,
com força incomparável.
Mostra o caminho,
com palavras ou lembranças.
Oh!, Minha rainha!
Eu lhe vejo assim,
como um querubim,
a me proteger.
A sua feição,
me olhando com carinho,
me fazendo afago,
sempre vou reviver.
Mariano P. Sousa
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