Gente
Gente
é assim,
se ama, se odeia,
encontram-se
desencontram.
Faz medo,
desperta confiança,
sente saudade,
dói o peito.
Vontade danada
de dar um abraço,
ser gente é assim,
os efeitos e feitos.
Da jornada da vida,
dizer que ama,
achar que odeia,
voltar atrás.
Corrigir os enganos,
recolher o pano
na cortina, no teatro
que a vida encena.
Ser gente é mudar,
assim se adequar
às curvas da estrada
e achar no nada
um caminho promissor.
Cultivar o amor,
retribuir com afeto,
ser gente é o jeito,
a estrada e aclive
coração vivo no peito.
Mariano P. Sousa
2 comentários:
Lindíssimo poema Mariano!!!Sempre me sinto dentro deles.Bjs no coração e dá uma passadinha em meu blog pois tem lá um presentinho carioso pra você.
Obrigado minha amiga Zilda,
Beijão no coração!
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