Nesse sol, só
De onde estou só,
sou sol, sobrando
entre nuvens.
Sonhando, me dando,
num aprecio
voltando a um tempo
em que estas nuvens
eram límpidas.
Ai! – Meus olhos ardem!
Alarde,
há pimenta nos ares
mas esses azares
persistirão enquanto o descendente
de certo primata,
persistir no ato
de fingir que protege
o seu habitat.
Nesse sol, só!
-O que há com meu nariz?
-Ele me diz,
há algo errado
não um resfriado,
efeito do efeito,
denominado estufa.
Nem brisa, nem lufa
e eu só a assoar.
Visão olfato,
natural ou artificial,
vamos consertando
é preciso paliar.
Apagar os focos,
são incêndios diferentes
na conscientização.
Respeitando o que ainda temos,
ao contrário seremos
e seguiremos em vão.
Mariano P. Sousa
2 comentários:
Olá,
Um jogo de palavras divino!!!
Deu muito ritmo à Poesia... Parabéns!!!
Abraços fraternos de paz e bem
Olá Orvalho do céu!
Obrigato pela visita e atencioso comentário.
Abraço!
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